Critica feita por um não amante do cinema de terror.
Pânico 5 ou somente Pânico (Scream) está aí, e conseguimos ver o filme de antemão. Antes de entrar no assusto do filme, é valido lembrar que dá equipe de “críticos”, dois são medrosos (somos três).
O novo filme de Pânico veio com uma promessa clara a ser cumprida, fazer exatamente o que o filme original dos anos noventa fez que é revitalizar o “Horror Slasher”, ou ao menos, revitalizar a franquia de Wes Craven, e prestar uma homenagem clara.
O filme já demonstra a que veio logo em sua sequência inicial, prestando clara homenagem à sequência inicial do primeiro filme, somos levados à tensão, suspense e adrenalina por uma simples ligação de um maníaco assassino a uma jovem que se encontra sozinha em casa.
A cada ação de Ghost face, o filme consegue criar uma tensão muitas vezes palpável, e por mais que você saiba exatamente os momentos em que o assassino vai aparecer ou não, você acaba ficando preso na tensão do momento, então aquele bom e velho “Ele tá atrás de você” ou então “olha para lado, olha para lado”, entre tantas outras frases, surgem naturalmente em sua cabeça.
A ideia do assassino na trama é a mesma da direção do filme, revitalizar um sucesso, agradar fãs e não fãs, reestruturar uma franquia que poderia se perder. Pra isso, cenários e personagens antigos retornam, algumas das ações do novo Ghost face revisitam as ações do original, temos bastante uso de metalinguagem, menções e menções ao cinema de Horror, tudo a fim de ao mesmo tempo, dar uma sequencia digna, desfechos apropriados e um possível reboot a franquia.
No filme, o grupo alvo do assassino, está ligado de alguma maneira aos alvos do filme original, destaque para a personagem Sam (Melissa Barrera) que possui a relação parental mais inusitada da história.
Pra além da tensão e suspense, o Gore do filme é muito bem feito, e a estrutura muito bem apresentada. A forma como o filme demonstra o tempo todo o possível ou possíveis assassinos é muito bem feita, te levando ainda assim a suspeitar de todos os envolvidos.
Por fim, não podemos deixar de citar os desfechos de Gale, Dewey e Sidney, que tiveram uma breve, mas muito bem trabalhada aparição. Pra além, o filme fez uma clara homenagem ao falecido diretor do filme original Wes Craven, mas poupemos detalhes.
Pânico é um filme que cumpre suas promessas, e abre fronteiras pra novas sequências, consegue trazer um alento ao coração dos fãs, e pode ser apreciado por não fãs. É um filme que pode ser apreciado por fãs e não fãs do gênero e abrir as portas para quem não viu os filmes anteriores.
Pânico estreia nesta quinta-feira 13 de janeiro de 22 nos cinemas nacionais.
Nota: 4/5
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