Com o encerramento da maior feira de games da América Latina no último domingo, é hora de compartilharmos nossas impressões, polêmicas e expectativas sobre o que está por vir.
A organização deste ano enfrentou desafios significativos, como se estivesse “arrumando o avião em pleno voo”. Por exemplo, os cartões de cobrança geraram descontentamento e, nos dias seguintes, já não eram mais necessários. O concurso de cosplay teve seus jurados avaliando de pé, mas rapidamente foram providenciadas cadeiras para os jurados no segundo dia. No primeiro dia, houve premiação com credencial VIP para 2025, mas logo no segundo dia, mais prêmios foram entregues aos participantes do primeiro dia. No camarim de cosplay, faltavam espelhos e cortinas no primeiro dia, mas essas questões foram resolvidas no segundo, novamente mostrando a tentativa de ajustes em tempo real.
Os cosplayers brilharam com uma variedade impressionante de personagens, interagindo de forma cordial com o público. No entanto, a praça de alimentação precisa de melhorias. Os preços estavam elevados e a qualidade em alguns pontos deixava a desejar. Uma sugestão para a próxima edição é dar mais atenção à oferta na praça de alimentação.
As lojas apresentaram uma grande variedade de produtos para gamers, nerds e geeks. Tivemos opções que variavam de Funkos, que estavam um pouco caros, a camisetas, jogos e até patinhos de cabelo, que foram a sensação do evento. O estande da Pichau se destacou pela generosidade nos brindes e pela presença do personagem Kratos, que fez sucesso entre os visitantes. A Redragon também atraiu a atenção com um estande temático convidativo, enquanto Logitech, HyperX e Alienware exibiram seus acessórios para venda e demonstraram suas novidades.
Em relação aos jogos, havia estandes que variavam de minimalistas a enormes, com uma área pequena dedicada a games retrô, incluindo fliperamas. A Nintendo foi o maior destaque, apresentando sucessos da plataforma, como Super Mario Party Jamboree, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, Mario Kart 8 Deluxe, Pikmin 4, Princess Peach: Showtime! e Super Mario Bros. Wonder, que atraíram longas filas.
A Sega trouxe seu mascote Sonic junto com o jogo Sonic x Shadow Generations, além de títulos como Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii e Metaphor: ReFantazio. A SNK também participou apresentando Fatal Fury: City of the Wolves, que pôde ser testado na versão demo.
Enquanto falei sobre filas, nenhuma se igualou à do estande de Genshin Impact, que fez sucesso nos cinco dias do evento, com várias ativações. O estande mais minimalista e chamativo foi o da Devolver Digital, que trouxe diversos jogos como The Plucky Squire, Neva, Cult of the Lamb, Stick It to the Stickman, Sifu, Open Roads, MLB THE SHOW 24, Mad Street e Inscryption.
A CD Projekt RED participou com Cyberpunk 2077: Phantom Liberty, enquanto Honor of Kings e PUBG Mobile também marcaram presença com estandes próprios.
A BGS 2024 foi um evento repleto de novidades e experiências incríveis para os amantes de games. Destacar apenas um ponto é uma tarefa difícil, dada a diversidade de atrações oferecidas.
Em resumo, este ano apresentou grandes desafios para a organização e, apesar de ter sido uma BGS notável, sentimos falta de algumas marcas como Xbox e PlayStation, além de algumas publishers como Konami e EA Games. Esperamos que a surpresa mencionada por Marcelo Tavares em uma entrevista se concretize e que a BGS2025 seja ainda mais grandiosa!
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