Resident Evil História

Olá nerds de plantão, com o novo Resident Evil se aproximando o Village, que saiu diversos  trailers, vamos comentar um pouco sobre os Resident’s que mais nos marcaram:

Resident Evil (conhecido como Biohazard no Japão) é uma franquia de mídia que pertence à empresa de videogames Capcom. 
Foi criada por Shinji Mikami como uma série de jogos de survival horror, iniciada em 1996 com Resident Evil para PlayStation. Desde então, a série de jogos passou a incluir o gênero ação e até agora já vendeu mais de 100 milhões de unidades.
A franquia Resident Evil é constituída por história em quadrinhos, livros, filmes e uma variedade de coleções, incluindo figuras de ação e guias de estratégias. Foi influenciada pelos filmes de George A. Romero e também pelo jogo Alone in the Dark. Enquanto os jogos aderem a uma história mais consistente, existem alguns desvios do enredo nos filmes e nos livros, que são considerados histórias paralelas. Os personagens principais são Chris Redfield e Jill Valentine (estes surgiram no Resident Evil original) e Leon Scott Kennedy e Claire Redfield (que surgiram na sequência Resident Evil 2). Resident Evil é baseado no jogo Sweet Home, o qual é baseado no filme japonês Suiito houmu (Sweet Home), que foi lançado apenas no Japão em 1989 para o Famicom (Nintendo Entertainment System). 

Resident Evil herdou muito dos elementos Sweet Home incluindo a mansão, os quebra-cabeças e até a tela de carregamento na forma de uma porta que se abre. Enquanto os jogos iniciais da série foram anunciados no mercado asiáticos e ocidentais sob o título BioHazard, a ramificação americana da Capcom mudou o título para Resident Evil alguns meses antes do lançamento. Apesar de nenhum motivo oficial para a mudança ter sido divulgado, é dito que o motivo para a troca foi referente a uma infração de propriedade intelectual, provavelmente pelo fato do nome BioHazard nos EUA pertencer a uma banda. A maioria dos jogos da série são na perspectiva em 3ª pessoa, vendo todos os personagens por cima enquanto eles se movem por cenários pré-renderizados.
Apesar de Resident Evil ter sido um dos primeiros jogos a usar este estilo de jogo nos consoles, a técnica foi primeiramente usada na série de jogos para PC, Alone in the Dark que também é citado como o primeiro jogo do gênero survival horror. Esses cenários estáticos agradaram muito os fãs, apesar de CODE: Veronica X, Resident Evil 4 e mais recentemente, Resident Evil 5, Resident Evil 6 e Resident Evil 7 terem apresentados cenários em tempo real.

Alguns dos jogos permitem ao jogador escolher de um a dois personagens, os quais afetarão em que partes da história serão revelados segredos adicionais, pequenas missões, armas e finais destraváveis após completar o jogo com ambos personagens. A série Resident Evil é controversa quanto ao uso de violência, mutilações e sangue, que são vistos por todo jogo, do começo ao fim. Cada jogo começa por uma mensagem avisando que “Este jogo contém cenas sangrentas e de violência explícita” (“This game contains scenes of explicit violence and gore”). Deve ser notado que a violência no jogo, diferente da série Grand Theft Auto, é praticamente exclusiva com os zumbis e mutantes não humanos, e, apenas duas vezes, o jogador teve que lutar e matar outro ser humano (os quais, em geral, eram vilões). De qualquer modo, os personagem do jogador são humanos e suas mortes são bem detalhadas – especialmente no Resident Evil 4 e Resident Evil 5, onde o protagonista pode ser decapitado, partido ao meio e outros detalhes. A tela de Game Over também acrescenta a isso as palavras “You Died” ou “You are Dead” (“Você Morreu” ou “Você está morto”) em uma fonte de sangue. Houve negociações da Capcom com a Nintendo para tornar os títulos Resident Evil exclusivos para seus consoles, ao menos na trama principal, isso acabou por manter alguns títulos exclusivos para os consoles da Nintendo como o Resident Evil 0 no Gamecube.

Os primeiros três jogos são: Resident Evil, Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis. Todos foram lançados para PlayStation. O primeiro jogo foi adaptado para o Sega Saturn, enquanto ambos Resident Evil 2 (o único Resident Evil para Nintendo 64) e Resident Evil 3 foram lançados para o Sega Dreamcast e Nintendo GameCube. Todos os três foram adaptados para PC. Algumas dessas adaptações adicionam conteúdo exclusivo e características não presentes nos originais. A série completou sua sexta geração com Resident Evil CODE: Veronica X para Sega Dreamcast. CODE: Veronica foi, posteriormente, adaptado para PlayStation 2 e, depois, para Game Cube, na forma de uma versão atualizada chamada Resident Evil CODE: Veronica X.

Depois de CODE: Veronica X, o criador da série, Shinji Mikami, e a CAPCOM assinaram um contrato de exclusividade para a série com a Nintendo. Isto significou o lançamento com exclusividade para o console da Nintendo, na época o GameCube, do remake do Resident Evil original, Resident Evil, com novos gráficos e algumas novas locações, assim como o relançamento dos demais títulos da série (Resident Evil 2, Resident Evil 3 – Nemesis e Resident Evil CODE Veronica X) para o console, além de mais dois títulos novos, o prólogo da série Resident Evil 0, e a “continuação”Resident Evil 4, ambos com exclusividade para o GameCube. Após o término do contrato, a Capcom relançou Resident Evil 4 para outros consoles, incluindo o popular PlayStation 2, sendo que este jogo também foi o primeiro da série a ser lançado para PC. De fato, Resident Evil 4 foi o jogo mais popular da série, ganhando versões inclusive para celulares e o console Zeebo; e com o surgimento de uma nova geração de consoles, ele voltou a ser relançado, inicialmente com a Wii Edition, que fazia uso dos controles de movimento do novo console da Nintendo, e posteriormente com a versão HD, para Xbox360 e Playstation 3. Em 2014, o jogo voltou a ser relançado, com a versão Ultra HD, para PC, Xbox ONE e Playstation 4. No dia 5 de agosto de 2014, a Capcom anunciou que iria lançar uma remasterização em HD do Resident Evil Remake (Antes exclusivo do GameCube) para Playstation 3, Playstation 4, PC, Xbox 360 e Xbox One no início de 2015.

Uma adaptação melhorada do Resident Evil original para portátil, chamada Deadly Silence, foi lançada para Nintendo DS, para comemorar o aniversário de 10 anos da série. O jogo aproveita as capacidades únicas da tela sensível do Nintendo DS (e em uma parte, do microfone embutido). Os usos para a tela sensível incluem as sequências de luta com facas, na qual os jogadores usam a tela sensível para atacar os inimigos, e alguns puzzles novos ou modificados que façam uso dela. O microfone é usado para reanimar companheiros por respiração “boca-a-boca” , quando ele é assoprado. Entre outras vantagens, o jogo inclui um mapa fixo, no qual o jogador pode ver, além do mapa, sua munição e seu sangue (baseado nas cores do fundo), sempre, e sua faca está sempre equipada (gatilho esquerdo). O último jogo da série principal é Resident Evil 7 lançado em 2017 para PlayStation 4, Xbox One e Microsoft Windows.

Originalmente um spin-off, Resident Evil: Revelations foi lançado em 2012 para o portátil 3DS, da Nintendo. Porém o seu bom recebimento por parte da crítica e público fez com que a CAPCOM o admitisse na série principal e o relançasse (como Resident Evil Revelations: Unveiled Edition) para PC, Playstation 3, Wii U e XBox 360. Durante a conferência de revelação do PlayStation 5, a Capcom anunciou o Resident Evil Village. O jogo é a sequência de Resident Evil 7: Biohazard e contará com uma perspectiva em primeira pessoa. O personagem Ethan retornará e a ambientação se passará em um vilarejo remoto como em Resident Evil 4. No trailer de anúncio, mostra inimigos similares a humanos misturados com feras (algo semelhante a “lobisomens”). O jogo está previsto para ser lançado em 2021 para as plataformas Playstation 5, Xbox Series X e PC

Resident Evil em ordem cronológica

Resident Evil Zero / RE Umbrella Chronicles: Train Derailment / Resident Evil
RE Umbrella Chronicles: Mansion Incident /Resident Evil 3 (Primeira metade)
Resident Evil 2 / RE Darkside Chronicles: Memories of a Lost City
Resident Evil 3 (Segunda metade) /RE Umbrella Chronicles: Raccoon’s Destruction
Resident Evil Code: Veronica / RE Darkside Chronicles: Game of Oblivion
RE Darkside Chronicles: Operation Javier /RE Umbrella Chronicles: Umbrella’s End
Resident Evil 4 /Resident Evil Revelations /Resident Evil 5 /Resident Evil Revelations 2
Resident Evil 6 / Resident Evil 7

Curiosidades  – Títulos abandonados

Resident Evil Ø, Nintendo 64

Resident Evil 0 começou sendo produzido no Nintendo 64, e apresentava gráficos parecidos com os de Resident Evil 2 e 3. Os desenvolvedores acreditavam que o sistema de cartuchos do console iria ter um tempo de carregamento (loading) mais rápido, exigido pela troca de personagens no jogo.  A produção migrou para o Game Cube no meio de seu desenvolvimento, seguindo a tendência de outros que tiveram seu desenvolvimento movido do N64 para o GameCube, como Eternal Darkness e Dinossaur Planet. O enredo e no lançamento da versão para Game Cube foram praticamente intocados, apesar de Rebecca receber uma nova roupa (ela vestia originalmente uma boina branca e ombreiras, similar a roupa original de Jill Valentine) e dos gráficos terem sido melhorados para tirar vantagem do hardware do Game Cube. Muitos dos EX Files apresentados na versão para Nintendo 64 de Resident Evil 2, chamados Rebecca’s Report e Mother Vírus Report, se ligam a eventos do Resident Evil 0. Muitas das variações posteriores do hardware do Nintendo 64 incluíam screenshots dessa versão de Resident Evil 0 com a frase “Coming Soon” (“Em Breve”).

Resident Evil, Game Boy Color

Uma adaptação para o Game Boy Color do jogo original para PlayStation, foi anunciada ao mesmo tempo da versão para Nintendo 64 de Resident Evil 0, com novos inimigos e formas de save a serem incluídos. Embora a HotGen Studios, desenvolvedora da adaptação, ser capaz de recriar o estilo tridimensional do jogo original no hardware do Game Boy Color através de um processo de compressão de imagens, o projeto foi cancelado. Assim que a HotGen Studios e a Capcom perceberam que o jogo seria de tão baixa qualidade para produzir, um título reserva, Resident Evil Gaiden, foi criado levando-se em conta os limites do Game Boy Color. A única chance que os fãs da série tiveram de ter acesso ao título foi através de duas roms 90% completas, as quais vazaram na internet.

Resident Evil 2 (Protótipo), PlayStation e Sega Saturn

Também conhecido como Resident Evil 1.5, a primeira tentativa para uma sequência do Resident Evil original, foi vista uma versão para PlayStation aparentemente 80% pronta e a apenas um mês do lançamento, a Capcom abandonou o título. A equipe de desenvolvimento foi refeita, começando a produção do zero. A equipe pegou emprestado os personagens do protótipo, chamados Leon S. Kennedy e Marvin Branagh (o policial que morre na delegacia no começo do jogo. Branagh originalmente sobreviveria ajudaria Leon a escapar junto com Ada, mas ele morre na nova versão). Visivelmente ausente está Elza Walker que era a heroína do protótipo. Ela foi substituída pela muito parecida Claire Redfield na versão final. Personagens coadjuvantes da história incluem os Birkins (William, Annette e Sherry), Ada Wong (a qual seria originalmente uma pesquisadora) e Robert Kendo (o dono da loja de armas, que seria uma ajuda importante na história de Elza). Brian Irons, o delegado, também aparecia no protótipo, mas não seria o vilão que foi na versão final. A principal mudança foi a moderna delegacia em comparação com a versão mais sombria da mesma na versão final. O protótipo também incluía esgotos, cadeias e laboratórios, no qual o último foi reaproveitado na versão final. Criaturas mostradas no protótipo incluíam aranhas humanas, gorilas zumbis, zumbis policiais diferentes e uma versão diferente da criatura com o G-Vírus. Foi comentado que o jogo teria alguns bônus, como granadas de mão e coletes. Também foi comentado sobre melhorias gráficas, como um jato de sangue que espirraria e ficaria na roupa do personagem quando se disparasse contra um inimigo a uma curta distância. O jogo, porém, não tinha o sistema em que a história de um personagem afetaria a de outro. Em vez disso, os enredos de Leon e Elza seriam independentes um do outro (assim como os de Chris e Jill no original), com múltiplos finais dependendo da sobrevivência do outro personagem.  A arte Conceitual para o jogo foi divulgada através de vários materiais ligados a série Resident Evil. Também, partes do jogo foram mostradas no disco bônus Biohazard: Complete Disc na versão Dual Shock do Biohazard: Director’s Cut no Japão. Pedidos para uma versão jogável do game de uma ou outra forma foram mal sucedidas também. Alguns desenhos e mídias do protótipo foram deixados na versão final de Resident Evil 2 na forma de arquivos não usados. Além disso, uma versão de Resident Evil 2 foi anunciada para o Sega Saturn, enquanto o protótipo estava em desenvolvimento para o PlayStation. Quando a versão para PlayStation foi abandonada, a versão para Sega Saturn também foi deixada de lado, apesar de continuar incerto se ela se quer tenha começado. Depois da era do Sega Saturn, Capcom re-anunciou o Resident Evil 2 para o Saturn baseado no novo Resident Evil 2 que utilizaria seu novo cartucho de 4MB. Este também foi cancelado, com os desenvolvedores dizendo que não seriam capazes de capturar a qualidade da versão para PS one.  Um website chamado Bio-Flames está pedindo para terminar o protótipo de Resident Evil 2 para ser lançado como bônus em algum jogo da capcom.

Resident Evil 2 Game.com edition – Claire Cart, Game.com

No final de 1998, Resident Evil 2 chegava ao portátil Game.com, da Tiger, e seria um entre a biblioteca de 20 títulos lançado durante o curto ciclo de vida do console. A versão de RE2 para Game.com foi lançada no final de 1998 e continha apenas a aventura com Leon. A aventura com Claire chegaria posteriormente em um novo cartucho completando a trama do segundo game da série e também permitiria multiplayer local. No entanto, devido a rápida falência do console pelas péssimas críticas e baixas vendas, o título nunca chegou a ser lançado.

Resident Evil 4, GameCube, PlayStation 2, Nintendo Wii & PC

O jogo Devil May Cry foi originalmente criado para ser uma sequência de Resident Evil mas o jogo passou por muitas mudanças radicais e foi considerado muito distante da série. A ideia original do jogo era estrelada por um policial europeu chamado Dante (que é o mesmo nome do personagem principal do jogo final) que é enviado para investigar um castelo que foi infestado por B.O.Ws. Muitas das criaturas do Devil May Cry final foram planejadas para serem monstros criados por um novo tipo de vírus. Mais tarde, Resident Evil 4 teve seu lançamento oficial no Game Cube. A versão para este console passou por três diferentes fases durante o desenvolvimento, cada uma com uma premissa diferente, antes de Mikami decidir se encarregar da produção e criar o atual Resident Evil 4. O primeiro protótipo do jogo, conhecida pelos desenvolvedores como “Fog Version”, (algo como “versão névoa”), mostrando Leon lutando com um suposto fantasma em forma de névoa. Isso era para ser o resultado de sua infecção com o Progenitor Virus, coberto pelos Resident Evil 0 e pelo remake do Resident Evil original. O segundo protótipo, a “versão do homem gancho” (“Hook Man version”), mostrando a luta de Leon contra inimigos sobrenaturais, incluindo bonecas que ganhavam vida, armaduras (que na verdade fizeram uma aparição na versão final), e pelo já mencionado “homem gancho” (uma obscura, ensanguentada e muito ferida silhueta/humanóide (dependendo da versão vista) que carregava uma corrente e um gancho consigo). Cenas do jogo desse protótipo pode ser vista no Biohazard 4 Secret DVD e espalhadas pela internet.

A terceira versão (e a proposta final antes da versão lançada) mostrava os zumbis como inimigos (de novo) e descrevia os eventos que levaram ao fechamento da Umbrella, algo apenas mencionado na versão final. Esta versão não durou muito, rejeitada pelos desenvolvedores como muito “manjada”.

Teve um protótipo de um minigame de Ashley, nesse minigame Ashley e o cachorro que o Leon salva no começo do jogo iria explorar o castelo de Salazar mais esse minigame acabou não indo pro jogo final e foi reaproveitado mais tarde como spin-off da série de jogos Clock Tower, Haunting Ground.

Resident Evil 5, Play Station 3 e X-Box 360

Inicialmente, um vídeo bem curto do jogo foi liberado em 2005, Revelando já de cara gráficos muito bem trabalhados, cenário ensolarado e um personagem masculino que até então ninguém sabia o nome. Muitos fãs apostavam ser personagens conhecidos, como Chris Redfield e Billy Coen. Subitamente, o personagem é cercado por inimigos velozes, e o título é mostrado. O produtor do jogo Jun Takeuchi não soltou muitas informações, apenas que a história se passaria na África. Depois de dois anos especulando sobre o título, finalmente, em 2007, a Capcom lança o primeiro Trailer, e também o que causou mais polêmicas. Chris Redfield foi confirmado como sendo o personagem principal da trama. Os inimigos (vistos em quantidades assustadoras) apresentados aparentavam ser africanos infectados com algum tipo de vírus ou o Las Plagas, de Resident Evil 4, além de um inimigo destruidor portando um machado gigante. No trailer, Chris era emboscado pelos habitantes de uma vila, e ao final do vídeo, a câmera centralizava os olhos de uma misteriosa personagem feminina, outro mistério a assombrar os fãs. O trailer, porém, foi vítima de várias acusações de racismos, principalmente sendo o personagem principal um homem branco matando negros que foram postos como monstros assassino. O game seria drasticamente reformulado desde então. Pouco tempo antes do lançamento de de Resident Evil 5, Takeuchi revelou que os zumbis e Tyrants voltariam no quinto capítulo da saga, mas a história foi reformulada depois das críticas. Chris também ganhou uma parceira feminina Africana, Sheva Alomar, e o título deixou de ser uma experiência solitária para uma jornada cooperativa. Muitos outros aspectos do jogo foram alterados, até chegarmos a versão final que temos hoje.

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